Quadrinho de memórias e sabonetes

Gente, esse post é muito especial. Sério! É uma espécie de segredinho que a gente só conta para a melhor amiga, sabe? Para começar, além de bagatelas fofas, amo coisinhas antigas. Se der para unir os dois, fica perfeito! Quem acompanha esse blog já pôde perceber.

Essa paixão por graciosidades e memórias me fez colecionar sabonetes: uns mais raros (Excelsior de Portugal, anos 20), outros regionais (lama de Araxá e Caspel!) e outros clássicos (Alma de Flores, Leite de Rosas, Alfazema e Granado). O Alfazol e Benjoin são reedições da Granado e você encontra nas lojas da marca e também no site que é ótimo. Já os mais conhecidos, dão sopa por aí em qualquer farmácia e são bem baratinhos.

Fiz esse quadrinho, usando como base uma bandeja de mdf (comprada na Peg&Faça) pintadinha com tinta cor de pasta de dente, com inspiração na penteadeira da Dona Rosa, Florinda Rosa por registro, minha avó chilena tão vaidosa e querida (e saudosa).

O complemento perfeito para a peça foi encontrado semana passada: embalagens de pó de arroz dos anos 1950. Achei as jóias na lojinha que eu amo da rua PAULA SOUSA! Muitas lágrimas de emoção nos olhos por apenas R$ 3 cada potinho. Coisa boa. Você pode encontrar perólas desse tipo na casa da sua avó mesmo ou em farmácias antigas e brechós.

A idéia é resgatar a sensação deliciosa de estar sentadinha em frente ao espelho gigante do móvel do quarto da minha avó, só mexendo nos potes, escovando o cabelo e imaginando um monte de coisas. Terapia mesmo.

Deu certo! Simplesmente AMO essa caixinha que fica na parede do lavabo (colada com fita banana) e toda vez que olho para ela me sinto completamente acolhida, em casa. É minha caixinha de jóias de família. Altamente valiosa.